ABSTRACT
Este estudo foi elaborado para analisar a implantacão do Método Mãe Canguru em 28 diferentes hospitais públicos do Estado de São Paulo, Brasil. Os hospitais escola, os amigos da crianca, os com banco de leite humano e os com mais de 12 profissionais treinados obtiveram melhores escores de implantacão. A resistência dos profissionais de saúde à participacão da família tem dado um caráter intra-hospitalar ao método. Mudancas no treinamento, incluir os gestores no programa e prever recursos orcamentários para a adocão, avaliacão e controle do Método Mãe Canguru são necessários.
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant Care , Hospitals, Public , Health Policy , Infant, Premature , Mother-Child Relations , Cross-Sectional Studies , Infant, Low Birth WeightABSTRACT
Em São Paulo nascem cerca de 60 mil recém-nascidos de baixo peso (com menos que 2.500g) das quais 7 a 8 por cento morrem no primeiro ano de vida. Ao nascimento, esses bebês são internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais sob cuidados convencionais, em hospitais de nível terciário. O Método Mãe Canguru (MMC), a colocação do bebê pele-a-pele com a mãe, foi adotado como política pública de saúde no Estado de São Paulo em 2001, como alternativa aos cuidados neonatais convencionais. Objetivo: avaliar o processo de implantação do MMC em hospitais públicos do Estado de São Paulo que receberam o curso oferecido pelo Ministério da Saúde. Metodologia: Foram estudados 28 hospitais, com diferentes formas de gerenciamento, através de questionários enviados pelo correio. Foi criado e aplicado um Escore classificativo baseado nas normas oficiais de implantação. Resultados: Os melhores escores foram obtidos pelos Hospitais Escola, Hospitais Amigos da Criança, aqueles com Banco de Leite Humano e os que tiveram mais de 12 profissionais treinados nos Centros de Capacitação MMC; a resistência dos profissionais de saúde à participação da família tem dado ao MMC em São Paulo, um caráter intra-hospitalar, com o prolongamento do tempo em alojamento conjunto e alta próxima à dos cuidados convencionais; os gestores foram excluídos das estratégias do programa oficial de disseminação. Conclusões: Este estudo mostrou que são necessárias mudanças no treinamento inicial para empoderar as famílias dos bebês, os gestores hospitalares e governamentais devem ser orçamentários é essencial para a adoção, acompanhamento, avaliação e controle do método
Subject(s)
Humans , Female , Infant, Newborn , Health Policy , Infant, Premature , Kangaroo-Mother Care Method , Process Assessment, Health Care , Unified Health System , Infant, Low Birth Weight , Infant, Newborn , Intensive Care, NeonatalABSTRACT
Em São Paulo nascem cerca de 60 mil recém-nascidos de baixo peso (com menos que 2.500g) das quais 7 a 8 por cento morrem no primeiro ano de vida. Ao nascimento, esses bebês são internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais sob cuidados convencionais, em hospitais de nível terciário. O Método Mãe Canguru (MMC), a colocação do bebê pele-a-pele com a mãe, foi adotado como política pública de saúde no Estado de São Paulo em 2001, como alternativa aos cuidados neonatais convencionais. Objetivo: avaliar o processo de implantação do MMC em hospitais públicos do Estado de São Paulo que receberam o curso oferecido pelo Ministério da Saúde. Metodologia: Foram estudados 28 hospitais, com diferentes formas de gerenciamento, através de questionários enviados pelo correio. Foi criado e aplicado um Escore classificativo baseado nas normas oficiais de implantação. Resultados: Os melhores escores foram obtidos pelos Hospitais Escola, Hospitais Amigos da Criança, aqueles com Banco de Leite Humano e os que tiveram mais de 12 profissionais treinados nos Centros de Capacitação MMC; a resistência dos profissionais de saúde à participação da família tem dado ao MMC em São Paulo, um caráter intra-hospitalar, com o prolongamento do tempo em alojamento conjunto e alta próxima à dos cuidados convencionais; os gestores foram excluídos das estratégias do programa oficial de disseminação. Conclusões: Este estudo mostrou que são necessárias mudanças no treinamento inicial para empoderar as famílias dos bebês, os gestores hospitalares e governamentais devem ser orçamentários é essencial para a adoção, acompanhamento, avaliação e controle do método